01 setembro 2012

caio resende / evoé





Nada está perdido! O azul do sol
nasce para dizermos "o azul do céu"
– tudo se debruça aos olhos!

Numa orgia de vida
a morte é uma invenção barata,
e só morre quem vive de olhar para ela.

A aranha fia a sua teia
para a mosca debater-se inútil,

no entanto não existe a morte
duma mosca a debater-se.

Toma teu vinho, fecha teus olhos
estar vivo é embebedar-se de tudo!





caio resende



1 comentário:

Gonçalo Embaló disse...

gostei muito deste poema. foi muito leve de ler.
quem quiser pode passar no meu blog:
http://poeta-de-meia-noite.blogspot.pt/